Entrevista que concedemos à jornalista Alcina Reis, do CONTEUDOMS, sobre a nossa pré-candidatura à deputado federal pelo PSC. Em apenas 8 minutos, só foi possível me apresentar.

VOCÊ FALA MAL DA JUSTIÇA?

Em tempos de redes sociais livres e de informações instantâneas todo mundo se julga no direito de julgar a tudo e a todos, inclusive os órgãos da Justiça, que existem para nos proteger de nós mesmos.

A Justiça é a última arma de que a sociedade dispõe para arbitrar e solucionar em definitivo os conflitos de interesses sociais entre as pessoas (físicas e jurídicas), entre as pessoas (físicas e jurídica) e os órgãos públicos e entre próprios órgãos públicos, inclusive da própria Justiça.

Os juízes brasileiros são escolhidos mediante concursos públicos de provas e títulos (juízes de primeiro grau), por eleição de membros do Ministério Público e da Advocacia com mais de 10 anos de atividades (tribunais, salvo o STF) e por nomeação do Presidente da República de pessoa de notável saber jurídico e reputação ilibada (STF).

Esse modelo de Justiça foi estabelecido entre nós por meio de um grande contrato social denominado Constituição, a lei mais importante do nosso País.

A Constituição foi feita por nós, em 1988, através dos representantes (deputados federais e senadores) que elegemos para esse fim especifico (Assembleia Nacional Constituinte) em 1986.

Na teoria, o sistema de escolha de nossos juízes é muito bom, embora na prática algumas dessas escolhas sejam contaminadas por fatores de ordem político-partidária.

Apesar disso, a culpa não pode ser atribuída ao sistema de escolha dos nossos juízes, e sim ao nível moral, intelectual e técnico dos representantes políticos que escolhemos a cada eleição.

A crítica mais expressiva recai sobre a escolha dos juízes do STF, que é feita pelo Presidente da República, uma autoridade que não veio de Júpiter nem de Marte, mas que foi colocada no cargo por nós mesmos, por um limitado período de tempo. Ao ser escolhido, o ministro do STF não fica sujeito em nada ao Presidente que o escolheu.

Em suma, nunca é bom a gente condenar a Justiça por condenar, nem generalizar as críticas em relação à ela, porque nós temos a Justiça que um dia nós mesmos instituímos, por meio dos representantes que nós mesmos elegemos.

Campo Grande, MS, 18 de abril de 2018.

Demontiê2018

ANÁLISE POLÍTICA: COM LULA, É INEQUÍVOCO QUE NASCEU (como mostra esse vídeo) E MORREU (fim trágico do governo petista) UMA GRANDE ESPERANÇA DE MUDANÇA QUE PRECISA SER RESGATADA PELO POVO BRASILEIRO, AGORA POR MEIO LIDERANÇAS (ainda por surgir) HONESTAS E REALMENTE COMPROMETIDAS COM A CAUSA POPULAR E O INTERESSE PÚBLICA.

A prisão do Lula comprovadamente corrupto é uma conquista histórica do povo brasileiro, ainda que por meio da elite política.

Lula cometeu basicamente 2 enormes erros: i) aproximação exacerbada de lideranças ditatoriais marxistas/comunistas na América do Sul e em Cuba; ii) criação e manutenção de uma organização criminosa (máfia), chefiada pelo PT, PMDB e PP, para se manter no poder a qualquer custo.

Pois bem. Lula está começando a pagar pelo seus graves erros.

Entretanto, o povo brasileiro não pode ser míope. Com Lula, como mostra o vídeo abaixo, nasceu (nunca tinha existido) efetivamente uma linda esperança, no seio popular, de que o Brasil pode ser, realmente, um país mais igualitário, desenvolvido e melhor para se viver.

Lula fez muito pelo Brasil, embora tenha sido um corrupto sem igual (como o grande chefe da máfia brasileira, durante o tempo que permaneceu à frente do governo federal).

Embora essa esperança de um País melhor e mais justo tenha nascido e morrido com Lula (foi grande a decepção por ele causada), ela precisa ser resgatada entre nós, para o bem da nossa querida Nação brasileira!

A cada eleição o povo (verdadeiro dono do poder) tem a chance de buscar e depositar a sua esperança em novas lideranças.

Modéstia à parte, coloco-me como pré-candidato a deputado federal com a finalidade de resgatar essa esperança que morreu juntamente com a morte política de Lula.

Juntos somos mais fortes, melhores e mais honestos.

Campo Grande, MS, 6 de abril de 2018.

Demontiê2018

ANÁLISE POLÍTICO-JURÍDICA DA DECISÃO DO STF:

O STF disse que iria retomar o julgamento do habeas corpus impetrado por Lula no dia 4/4. Lembrando que Lula objetiva não ser preso após a condenação em segunda instância (O QUE JÁ OCORREU!), mas somente após se esgotarem todos os recursos existentes no processo penal brasileiro.

O povo (o verdadeiro dono do poder) precisa saber que o entendimento existente no STF há mais um ano, PARA AS PESSOAS NORMAIS, é que o juiz pode executar a pena de réu condenado após o julgamento em segunda instância.

Se o STF fosse um tribunal coerente em relação aos seus próprios julgamentos, já teria denegado de plano o habeas corpus do Lula, e isso sem precisar dar nenhuma satisfação a ninguém, afinal, estaria apenas confirmando o seu próprio entendimento.

Entretanto, se o STF confirmar a sua intenção de mudar o seu posicionamento apenas para agradar o Lula, o povo pode ter a certeza absoluta de que o STF julga as pessoas com pesos e medidas diferentes.

Se o STF vier a conceder o habeas corpus a Lula, o povo brasileiro também pode ter a certeza absoluta de que o STF o livrará de cumprir a pena, seja pela demora no julgamento final (MORTE DE AGENTE IDOSO OU PRESCRIÇÃO DA PENA), seja pela anulação dos julgamentos anteriores.

Diante desse grave risco de maltrato à JUSTIÇA NO BRASIL, é de suma importância que o povo efetivamente saia às ruas no dia 3/4 para exigir que o STF tenha coerência nos seus julgamentos.

Campo Grande, MS, 1 de abril de 2018.

Demontiê2018.

ANÁLISE POLÍTICA: 31 DE MARÇO DE 1964.

Hoje faz 54 anos que eclodiu o Movimento Militar que interrompeu, pela última vez, o processo democrático brasileiro que havia reiniciado em 1946, depois de outro período de exceção, a Era Vargas (1930-1945). Vale lembrar que a democracia - regime em que a soberania popular é exercida pelo povo direta e indiretamente - foi introduzida no Brasil com a adoção da República (governo eleitor e temporário)(1889), que substituiu a Monarquia Imperial (governo imposto e hereditário) (1822-1889).

Sabe-se que a interrupção do processo democrático em 1964 resultou de uma disputa mundial entre as forças Capitalistas e Comunistas. Com o apoio dos EUA, a cúpula militar brasileira tomou o poder político sob a justificativa da suposta ameaça de que o Presidente João Goulart poderia implantar o Comunismo no Brasil. O regime de exceção democrática durou até 1985.

Hoje, passados 54 anos daquele 31 de Março, e completados 33 anos da retomada do curso democrático, já contando com experiências de 2 impedimentos presidenciais (Collor e Dilma), o País não pode mais perder tempo com interrupções democráticas, pois isso representa um infeliz atestado de incapacidade política para a nossa sociedade.

O povo brasileiro precisa entender de uma vez por todas que é o verdadeiro dono do poder político, tal como está escrito na Constituição, a lei maior do nosso País. E, como dono do poder, o povo tem que assumir suas responsabilidades políticas, senão jamais alcançaremos a maturidade democrática dos EUA, por exemplo, que já estão a 242 anos nesse processo.

É comum nesses tempos de grande frouxidão moral, política, jurídica e social surgirem movimentos pedindo a volta dos militares ao poder, mas a melhor forma de se prestigiar o alto valor moral dos nossos militares é permitindo que eles cheguem ao poder pela via normal, a democrática.

Campo Grande, MS, 31 de março de 2018.

Demontiê2018